UFC
Moitense fez a estreia oficial do relvado sintético do Juncal
“
Um sonho de há muitos anos transformado em realidade”
No passado domingo, o
União Futebol Clube Moitense fez a estreia oficial do novo piso sintético do Juncal,
no jogo a contar para a 17.ª jornada da 1ª fase do campeonato da 2.ª divisão
distrital de futebol da AF Setúbal, frente ao Alcacerense. Um sonho de à muitos
anos tornado realidade, que levou ao Juncal uma moldura humana a fazer lembrar
os tempos de glória do emblema moitense. O DIÁRIO DA REGIÃO marcou presença
neste virar de página importante para o futuro do Clube da Vila da Moita, e
entrevistou o presidente da direcção João Soeiro.
O
que significa para o Moitense o arrelvamento sintético do Juncal?
Significa a conclusão
de uma, entre várias etapas, que ao longo dos anos foram transformando o ex. patinho
feio dos campos de futebol do distrito, num espaço com excelentes condições a
todos os níveis para a prática da modalidade rainha do desporto a nível
mundial. O clube projectar-se-á numa dimensão bem diferente em termos de
grandeza, e os jovens moitenses passam a ter na sua terra as condições que
procuravam noutras paragens. Os nossos associados que já dispunham de condições
cómodas para assistir aos nossos jogos, têm agora mais motivação para se
deslocarem ao Juncal conforme se pode verificar hoje aqui. Trata-se não apenas
de uma mais-valia para a Moita, mas sim de um equipamento da maior importância
alguma vez criado na nossa terra. O número de utilizadores, horas de utilização
e espectadores, vão bater todos os recordes a que a Vila da Moita alguma vez
assistiu, contabilizados anualmente.
Foi
difícil chegar até aqui?
Bastante difícil…as
coisas são fáceis quando existe muito dinheiro e manda-se fazer e depressa tudo
se faz. No nosso caso, foi necessário ser paciente e bater a muitas portas que
felizmente se abriram a tempo de salvar o Moitense de um eclipse por tempo
inimaginável. Foi possível apenas através de um projecto de médio prazo, com
inspiração, assente numa cultura de clube que não me recordo de ver igual em 41
anos de associado e 56 de nascido na Moita. Planeámos o objectivo, e fieis ao
rumo traçado, fomos sempre indiferentes a algumas vozes destrutivas que vinham
do exterior. O clube é gerido de dentro para fora e nunca o contrário. Fomos
impulsionados por uma dinâmica imprescindível para o efeito. A ambição foi
constante no pensamento, assim como a absoluta convicção que o sonho
tornar-se-ia realidade, sendo imperativo agarrar com firmeza e determinação todas
as oportunidades que a pouco e pouco iam encurtando a distância nessa caminhada
que à partida se sabia longa e difícil.
A
quem é dedicada esta obra?
Com justa gratidão aos
que directa ou indirectamente, contribuíram não apenas para o arrelvamento
sintético, mas toda a transformação a que se tem vindo a assistir de à uns anos
a esta parte. Tudo é dedicado aos que serviram o Moitense, aos que hoje honram
o nosso emblema, a todo o staff que diariamente trabalha para esse efeito,
assim como atletas, adeptos e amigos, com destaque para os associados que independentemente
das opções que ao longo dos últimos anos tiveram que ser tomadas de modo a
garantir que finalmente um projecto do clube passasse das intenções à
realidade, nunca deixaram de pagar as suas quotas. Condição indispensável ao
estatuto de associado e garante da existência do União Futebol Clube Moitense.
Chama
a si enquanto presidente, os louros da obra realizada?
É uma vitória do
Moitense. Pessoalmente limito-me apenas a cumprir com a minha obrigação, que
consiste em fazer com o máximo empenho o mais que posso e o melhor que sei, com
base no rigor e disciplina, características que os “falsos” amigos do Moitense,
incomodados com o progresso bem visível no clube, confundem com “ditadura”. O
Clube não tem para comigo qualquer dívida de gratidão, nem para com os meus
colegas dos órgãos sociais. Nós é que lhe estamos gratos por nos ter sido
permitido lutar e sofrer a seu lado em defesa do seu bom nome, nobres ideais e legitimos
direitos e interesses, e ainda pela possibilidade de poder-mos inscrever os
nossos nomes numa das muitas páginas da sua história. Por fim quero mostrar a
nossa gratidão ao Marítimo Futebol Clube Rosarense, cuja casa foi também a
nossa de 1 de Setembro de 2015 a 16 de Fevereiro de 2016. O nosso espaço está à
disposição deste clube amigo…
João Fernandes
0 comentários:
Enviar um comentário