Breaking News
Loading...
27/02/2016

UFC Moitense fez a estreia oficial do relvado sintético do Juncal
“ Um sonho de há muitos anos transformado em realidade”

No passado domingo, o União Futebol Clube Moitense fez a estreia oficial do novo piso sintético do Juncal, no jogo a contar para a 17.ª jornada da 1ª fase do campeonato da 2.ª divisão distrital de futebol da AF Setúbal, frente ao Alcacerense. Um sonho de à muitos anos tornado realidade, que levou ao Juncal uma moldura humana a fazer lembrar os tempos de glória do emblema moitense. O DIÁRIO DA REGIÃO marcou presença neste virar de página importante para o futuro do Clube da Vila da Moita, e entrevistou o presidente da direcção João Soeiro.

O que significa para o Moitense o arrelvamento sintético do Juncal?

Significa a conclusão de uma, entre várias etapas, que ao longo dos anos foram transformando o ex. patinho feio dos campos de futebol do distrito, num espaço com excelentes condições a todos os níveis para a prática da modalidade rainha do desporto a nível mundial. O clube projectar-se-á numa dimensão bem diferente em termos de grandeza, e os jovens moitenses passam a ter na sua terra as condições que procuravam noutras paragens. Os nossos associados que já dispunham de condições cómodas para assistir aos nossos jogos, têm agora mais motivação para se deslocarem ao Juncal conforme se pode verificar hoje aqui. Trata-se não apenas de uma mais-valia para a Moita, mas sim de um equipamento da maior importância alguma vez criado na nossa terra. O número de utilizadores, horas de utilização e espectadores, vão bater todos os recordes a que a Vila da Moita alguma vez assistiu, contabilizados anualmente.

Foi difícil chegar até aqui?

Bastante difícil…as coisas são fáceis quando existe muito dinheiro e manda-se fazer e depressa tudo se faz. No nosso caso, foi necessário ser paciente e bater a muitas portas que felizmente se abriram a tempo de salvar o Moitense de um eclipse por tempo inimaginável. Foi possível apenas através de um projecto de médio prazo, com inspiração, assente numa cultura de clube que não me recordo de ver igual em 41 anos de associado e 56 de nascido na Moita. Planeámos o objectivo, e fieis ao rumo traçado, fomos sempre indiferentes a algumas vozes destrutivas que vinham do exterior. O clube é gerido de dentro para fora e nunca o contrário. Fomos impulsionados por uma dinâmica imprescindível para o efeito. A ambição foi constante no pensamento, assim como a absoluta convicção que o sonho tornar-se-ia realidade, sendo imperativo agarrar com firmeza e determinação todas as oportunidades que a pouco e pouco iam encurtando a distância nessa caminhada que à partida se sabia longa e difícil.

A quem é dedicada esta obra?

Com justa gratidão aos que directa ou indirectamente, contribuíram não apenas para o arrelvamento sintético, mas toda a transformação a que se tem vindo a assistir de à uns anos a esta parte. Tudo é dedicado aos que serviram o Moitense, aos que hoje honram o nosso emblema, a todo o staff que diariamente trabalha para esse efeito, assim como atletas, adeptos e amigos, com destaque para os associados que independentemente das opções que ao longo dos últimos anos tiveram que ser tomadas de modo a garantir que finalmente um projecto do clube passasse das intenções à realidade, nunca deixaram de pagar as suas quotas. Condição indispensável ao estatuto de associado e garante da existência do União Futebol Clube Moitense.

Chama a si enquanto presidente, os louros da obra realizada?

É uma vitória do Moitense. Pessoalmente limito-me apenas a cumprir com a minha obrigação, que consiste em fazer com o máximo empenho o mais que posso e o melhor que sei, com base no rigor e disciplina, características que os “falsos” amigos do Moitense, incomodados com o progresso bem visível no clube, confundem com “ditadura”. O Clube não tem para comigo qualquer dívida de gratidão, nem para com os meus colegas dos órgãos sociais. Nós é que lhe estamos gratos por nos ter sido permitido lutar e sofrer a seu lado em defesa do seu bom nome, nobres ideais e legitimos direitos e interesses, e ainda pela possibilidade de poder-mos inscrever os nossos nomes numa das muitas páginas da sua história. Por fim quero mostrar a nossa gratidão ao Marítimo Futebol Clube Rosarense, cuja casa foi também a nossa de 1 de Setembro de 2015 a 16 de Fevereiro de 2016. O nosso espaço está à disposição deste clube amigo…




João Fernandes

0 comentários:

Enviar um comentário