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05/07/2011

José Santos (Massagista do C.R.I.)



José António Marques dos Santos, nasceu no dia 15 de Setembro de 1943, tem actualmente 67 anos. É natural de Alferrarede (Freguesia do concelho de Abrantes, distrito de Santarém). Antigo pintor da construção civil / Massagista em part-time. Está no Clube Recreio e Instrução desde 1989.



Pergunta: Senhor Zé, quais as suas ligações ao futebol e como veio para o CRI?
Resposta: Nunca joguei futebol, os primeiros passos como massagista foram no C.D.R. de Alferrarede, depois passei pelo Luso F.C. onde estive 3 anos, antes de vir para o CRI em 1989, como auxiliar de massagista. Havia um massagista para os seniores e eu fiquei nos juniores, quando fazia falta acompanhava os seniores também. Foi o Sr. Marcelino Estaca, director na época que me convidou.

P: Que diferenças entre o CRI nos anos em que entrou, para o de hoje?
R: São muitas, na altura tínhamos um campo de jogos só para nós (Campo de Jogos S. Lourenço), apesar de ser de terra batida, era onde treinávamos durante a semana e jogávamos aos fins-de-semana, sentíamo-nos em casa, enquanto agora, apesar de jogarmos num campo sintético (Municipal do Vale da Amoreira), jogamos fora de Alhos Vedros (futebol de 11) e não é a mesma coisa.
A construção do relvado sintético para o futebol de 7 foi muito bom para todos.
Agora temos muito mais equipas e jogadores.

P: Durante estes anos conheceu muitos treinadores e dirigentes, formas diferentes de trabalhar, quer destacar alguém?
R: Existe uma nova mentalidade e actualmente as pessoas que estão à frente do clube possibilitam uma maior abertura. Antes as coisas eram um pouco mais rígidas e reservadas.
Trabalhei com vários treinadores, destaco o David Meneses, o Paixão e o Chora. Também o Canhoto que ainda cá está e claro, todos os novos.

P: E os jogadores? Que diferenças? É mais fácil lidar com eles actualmente ou antes?
R: As épocas são diferentes, no entanto acho que, actualmente é mais fácil porque os jovens, há 15-20 anos eram mais fechados e acanhados, hoje compreendem-nos melhor, tem mais conhecimento, são mais abertos e espontâneos.

P: Actualmente, como é o único massagista do clube, dentro do possível acompanha todos os escalões. Prefere acompanhar os mais pequeninos ou os jovens dos escalões mais altos (juvenis/juniores)?
R: Gosto de acompanhar todos, mas os mais pequeninos são muito engraçados.

P: Na festa de encerramento da época (2010/11) foi simbolicamente premiado pela sua colaboração de muitos anos no CRI. O que significa para si este prémio?
R: Não estava à espera. Este prémio significa muito para mim, significa um reconhecimento dos directores actuais para comigo. Estou cá há 22 anos e, é com muita satisfação que o recebi.

P: O que acha que será o CRI no futuro?
R: Espero que consiga evoluir como tem acontecido nos últimos anos. Existe gente capaz e jovens (caso do novo director desportivo, Nuno Aiveca) que podem levar o CRI um pouco mais acima.
Gostaria ainda, de ver a nova geração (os que começaram de novo nas escolinhas “João Gaspar” em 2003) jogarem pelo CRI como seniores.

P: Até quando gostaria de continuar no CRI?
R: Gostaria de ficar por cá enquanto me sentir útil.

Luís Nobre @ www.cri.web.pt

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