Campeonato Distrital Seniores 1ª Divisão 22ª Jornada Luso, FC, 0 – 0 M. Rosarense

Campeonato Distrital Seniores 1ª Divisão 22ª Jornada

Luso, FC, 0 – 0 M. Rosarense

"Faltou discernimento aos barreirenses"

Jogo no Campo da Verderena (Barreiro)

Árbitro: Alexandre Rodrigues, do NAF Cidade de Setúbal

Árbitros assistentes: Filipe Oliveira e Filipe Costa.

LUSO DO BARREIRO: Xavier; Mota, Luís Pereira, Caldeira e Ricardo

Prezado (Joel, após o intervalo); Jandir; Gilberto (Michel, aos 77 minutos),

Bachir e Guerra; Lourinho e Danilo (Neves, aos 74 minutos).

Suplentes não utilizados: Joaquim e Nuno.

Treinador: Carlos Pereira

MARÍTIMO ROSARENSE: Eduardo; Pires, Gonçalo, Bacary e Sarico;

Vasco; Hugo (Ademir, aos 74 minutos), Ribeiro (Daniel, após o intervalo)

e Neto (Ivo, aos 61 minutos); Furtado e Grampola.

Suplentes não utilizados: Chusso, Serginho e André.

Treinador: André Matos.

Numa prova de regularidade como são os campeonatos de longa distância,

há sempre razões que justificam posicionamentos classificativos. Luso do

Barreiro e Marítimo Rosarense ocupam os dois últimos lugares na pauta

da AF Setúbal e, no passado domingo, justificaram na Verderena a razão

porque tal acontece.

No primeiro tempo o jogo foi equilibrado, embora os lances de maior

perigo (um ou dois, não mais…) tivessem pertencido à equipa do Rosário,

mas também sem causar grande ‘frisson’.

Para a segunda parte, não só devido a algumas alterações introduzidas por

Carlos Pereira, como também porque o Marítimo quebrou fisicamente

(pelo menos assim pareceu), o jogo foi em grande parte processado no

meio campo defendido pelos rosarenses. Os barreirenses ganhavam as

primeiras, as segundas e as terceira bolas, ‘cavalgavam’ rumo ao último

reduto contrário, mas chegados aí era uma atrapalhação confrangedora que

nos deu a ideia de que ninguém conseguiria chegar ao golo, nem que o jogo

durasse uma semana. Nem de grande penalidade, senhores, conseguiram

lá chegar. A vitória esteve no pé de Lourinho que, aos 87 minutos, deu-se

ao luxo de falhar um castigo máximo. Quando assim é, não há táticas que

resistam nem balizas receosas de ser penetradas.

Podia alguma das equipas ter averbado os dois pontos?... Podia. E essa

deveria ter sido a do Luso, pelo caudal ofensivo que desenvolveu na

segunda parte. Mas que interessa atacar se no momento da verdade não se

tem discernimento para a finalização?

Na próxima jornada O Luso desloca-se a Setúbal, para no Campo da bela

Vista jogar com o Comercio Industria , que na última jornada averbou uma

vitória fora

Amândio Batista