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29/10/2012



AMORA 0 - 4 ELÉCTRICO PONTE SÔR

Num terreno impróprio para se jogar futebol, foi mesmo assim a formação alentejana que minimamente se adaptou ao péssimo estado do terreno.
Com um futebol mais trabalhado e bem sincronizado, o Eléctrico só mesmo ao minuto 40 do 1º tempo marcáva por intermédio de Nivaldo, em que a defesa amorense não está isenta de culpas, ao hesitar e de que maneira o afastamento da bola da sua pequena área, Nivaldo aproveitou e fuzilou o guardião da casa.
Até ao golo, ambos os conjuntos poderiam ter marcado, mas com o Eléctrico a ter o maior número de oportunidades, e quase sempre por Billy e Rui Costa.
O Amora via-se que é um conjunto debilitado em todos os seus sectores, e o pontapé para a frente era uma constante.
Chegáva o intervalo, e a vantagem dos homens de Ponte de Sôr era inteiramente justificada.
Na 2ª parte, o Eléctrico entrou novamente bem e por intermédio novamente por Nivaldo fazia o 0-2 aos 5 minutos deste 2º tempo, num golpe de cabeça a corresponder bem a um livre cobrado de Crisanto no lado direito do seu ataque.
O Amora acusou o 2º tento dos alentejanos e aos 9 minutos, Rui Costa também de cabeça liberto de marcação na pequena área amorense fazia fácil demais o 0-3.
O Eléctrico baixou um pouco o ritmo de jogo, e só assim o Amora conseguiu chegar até perto da baliza alentejana.
Num desses lances, a turma do Amora ganha um penalty extremamente duvidoso; Bruninho chamado a converter, falhou, permitindo a defesa de Passarinho, guardião do Eléctrico.
Billy do Eléctrico, também via um golo a ser-lhe anulado por pretensa posição irregular no terreno de jogo.
O 4º golo do Eléctrico vinha ao minuto 44, por intermédio de Mauro, que remata da esquerda para a direita já na grande área amorense, batendo o guardião Ricardo Pereira pela 4ª vez.
Final da partida, vitória justa do Eléctrico, que mesmo assim poderia ter saido da Amora com um resultado ainda mais elevado; quanto ao Amora, que em termos de clube se encontra mem lençois financeiramente, não tem conjunto para evitar a descida de divisão, com este histórico clube do futebol português a apresentar o pior relvado de todas as equipas desta série E da 3ª divisão nacional.
Arbitragem regular do senhor João Letras, mas mal auxiliado pelo seu juiz auxiliar no lance que dá o penalty ao Amora.

CRÓNICA DE PAULO BARULHO
Fonte: Voz Desportiva

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