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14/11/2011


CAMPEONATO DISTRITAL DA AF SETÚBAL – I DIVISÃO 5ª JORNADA

Barreirense, 1 – Luso FC, 0
Justo mas muito complicado

Campo da Verderena, no Barreiro

Árbitro: Gil Brandão, do NAF de Almada/Seixal
Árbitros assistentes: Cláudio Rodrigues e Nuno Pestana

BARREIRENSE: José Carlos; Cansado, Bruno Costa, João Nuno (Yoruba, 45 m), Cláudio (Daniel Lourenço , 71 m), Vasco, Bailão (Nelson Costa, 45 m), Nuno Dias, David Martins, João Marcelino e Amadeu.
Suplentes não utilizados: Diogo, Varela, Miguel Gomes e Gilberto.
Treinador: Duka

LUSO FC: Joaquim; Nelson (Coelho, 90 m). Caldeira, Jandir, Morgado, Mota, Michel, Rafael, Antímio (Lourinho, 45 m), Jairo e Joel (Bachir, 63 m).
Suplentes não utilizados: Xavier, Mário Bruno, Batista e Nené.
Treinador: Paulo Jorge.
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Vasco (de g.p.), aos 90+ 3 minutos.
Acção disciplinar: cartões amarelos para Jandir (51 m), Cláudio (67 m), Mota (68 m), Lourinho (70 m), Amadeu (77 m) e Joaquim (90+3 m).
Cartões vermelhos :  Morgado (40 m), Jairo (82 m) e Daniel Lourenço (84 m).

Mais de três décadas depois, Barreirense e Luso FC voltaram a encontrar-se oficialmente a nível sénior e, como não podia deixar de ser, protagonizaram um derby em toda a acepção da palavra. Muita gente fora e dentro do recinto; alguns nervos à mistura; pressão da melhor equipa (Barreirense) em contraponto com a forma aguerrida e determinada com que a equipa mais fraca (Luso) se bateu.
Durante a primeira parte o Luso teve o seu período áureo, não porque incomodasse muito a baliza adversária, mas mais pela forma como conseguiu travar as investidas do antagonista. É verdade que o Barreirense beneficiou de uma ou outra oportunidade junto às redes de Joaquim, mas nada que nos façoa mudar a opinião de que o nulo total se ajustava ao intervalo.
Para o segundo tempo, já a jogar apenas com dez elementos (expulsão de Morgado aos 40 minutos), o Luso ainda conseguiu resistir em termos de jogo jogado mas, com o passar do tempo o volume atacante do Barreirense intensificou-se e o Luso não mais logrou lances de contra-ataque. Começou, então, o festival de golos perdidos por Amadeu, várias vezes isolado e de baliza aberta. Até que chegou o momento fatal para o Luso. Descida do Barreirense pela ala esquerda, penetração na área, quando surge Joaquim a cometer grande penalidade tão indiscutível quanto desnecessária. E pronto, estava consumada uma vitória de alto grau de dificuldade, quanto todos os barreirenses já desesperavam, embora nunca deixando de acreditar.
Arbitragem com critério largo, mas de excelente cotação.

Amândio Batista

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