Entrevista a José Pedro Pereira novo presidente do GDR Portugal
“ O GDR Portugal funciona como uma família onde todos trabalham em prol do clube”
Tomaram posse os novos corpos gerentes do Grupo Desportivo Recreativo de Portugal para o triénio 2011/2014. A nova direcção composta por 19 elementos é presidida por José Pedro Pereira, e apresenta como grande novidade Vanda Rey, a primeira mulher a fazer parte de um elenco directivo do clube, e que será a presidente da Mesa da Assembleia Geral. Em entrevista ao DIÁRIO DA REGIÃO José Pedro Pais Pereira, um regresso à presidência do clube do Vale da Amoreira, dá-nos conta dos objectivos delineados pela nova direcção para este mandato de três anos:
Diário da Região – Regresso à presidência do GDR Portugal?
José Pedro Pereira – Sim é verdade, passados dois anos voltei a assumir o cargo de presidente do clube. Tenho 30 anos de associativismo, moro no Vale da Amoreira, e o meu clube é o Desportivo de Portugal. Em ano de eleições no clube, fui convidado por um grupo de sócios para formar uma lista encabeçada por mim, a única que se apresentou e foi eleita pelos sócios.
DR – Atravessamos tempos de crise que e reflectem também no associativismo, foi fácil arranjar um elenco directivo?
JPP – Não foi fácil, o movimento associativo passa por muitas dificuldades,até a nível de dirigentes. Esta nova direcção é composta por gente do Bairro, alguns já foram dirigentes, para os restantes será a primeira vez. Destaco a presença de muita gente jovem nesta direcção. Pelo facto de esta ser a freguesia do concelho com maior número de jovens, faz todo o sentido trazer gente nova para dirigir os destinos do clube.
DR – Quais são os objectivos para este mandato?
JPP – A nível desportivo queremos manter todos os escalões do clube em actividade, desde os Benjamins aos Veteranos. Ao todo temos cerca de 350 atletas, onde ninguém nada recebe, inclusivé as equipas técnicas. Aliás não podia ser de outra forma, pois o clube não teria hipóteses de pagar salários a quem quer que fosse. O objectivo principal é a formação dos jovens que é mais importante que os resultados desportivos, se bem que nunca deixaremos de lutar pelos melhores lugares. A nível de infra estruturas, temos um projecto que foi feito pela Câmara Municipal da Moita, de dotar o campo municipal de um Bar, um Pavilhão, e bancadas no campo para maior comodidade dos espectadores. Vamos procurar estabelecer um acordo com a autarquia para a cedência dos materiais de construção, com a mão de obra a ser feita por nós, sempre com a autarquia a fiscalizar a obra. A nível logístico e face ao elevado número de atletas que temos, tencionamos com o apoio dos nossos parceiros adquirir duas novas viaturas de nove lugares cada para transporte dos jogadores
JPP – A nível desportivo queremos manter todos os escalões do clube em actividade, desde os Benjamins aos Veteranos. Ao todo temos cerca de 350 atletas, onde ninguém nada recebe, inclusivé as equipas técnicas. Aliás não podia ser de outra forma, pois o clube não teria hipóteses de pagar salários a quem quer que fosse. O objectivo principal é a formação dos jovens que é mais importante que os resultados desportivos, se bem que nunca deixaremos de lutar pelos melhores lugares. A nível de infra estruturas, temos um projecto que foi feito pela Câmara Municipal da Moita, de dotar o campo municipal de um Bar, um Pavilhão, e bancadas no campo para maior comodidade dos espectadores. Vamos procurar estabelecer um acordo com a autarquia para a cedência dos materiais de construção, com a mão de obra a ser feita por nós, sempre com a autarquia a fiscalizar a obra. A nível logístico e face ao elevado número de atletas que temos, tencionamos com o apoio dos nossos parceiros adquirir duas novas viaturas de nove lugares cada para transporte dos jogadores
DR- Como sobrevive o GD Portugal? Fontes de receitas?
JPP – Temos 400 sócios que pagam uma quota de mensal. de 1 Euro. As nossas fontes de receita são o Bar da Sede, temos os apoios normais da autarquia da Moita e da junta de freguesia do Vale da Amoreira, apoios pontuais de particulares, apoio do pais dos atletas, apoio dos técnicos, e da boa vontade dos directores. O GDR Portugal funciona como uma família em que todos trabalham em prol do clube. É nossa intenção organizar vários eventos culturais e recreativos, procurar apoio de algum do comércio local, e trazer mais sócios ao clube. O nosso objectivo passa por atingir a meta dos 1000 sócios.
DR – Qual a importância do GDR Portugal na freguesia do Vale da Amoreira?
JPP – Hoje já existe uma identificação da população com o Desportivo. Pouco a pouco as pessoas vão-se aproximando do clube, pois sabem que aqui existem actividades desportivas, culturais e recreativas, que vão ao encontro da população. Para além do futebol temos também o Karaté, e acabamos de iniciar o Xadrez, visando trazer mais gente, mais atletas .O GDR Portugal desempenha um importante papel social no apoio que dá aos jovens e famílias do Vale da Amoreira, tal como o fazem os nossos parceiros sociais.
JPP – Hoje já existe uma identificação da população com o Desportivo. Pouco a pouco as pessoas vão-se aproximando do clube, pois sabem que aqui existem actividades desportivas, culturais e recreativas, que vão ao encontro da população. Para além do futebol temos também o Karaté, e acabamos de iniciar o Xadrez, visando trazer mais gente, mais atletas .O GDR Portugal desempenha um importante papel social no apoio que dá aos jovens e famílias do Vale da Amoreira, tal como o fazem os nossos parceiros sociais.
DR – Qual a mensagem que quer passar à “família” do GDR Portugal?
JPP – Neste início de mandato espero o apoio de todos os técnicos do clube, dos atletas em geral, dirigentes, e dos associados. Esta direcção promete trabalhar para dar um novo rumo ao Desportivo, para que o clube se afirme cada vez mais no concelho, sobretudo a nível da formação.
João Fernandes In DIÁRIO DA REGIÃO 4/11/2011
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