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28/11/2012


O Comércio e Indústria não teve, realmente, grandes possibilidades de evitar a derrota frente ao Cova da Piedade, já que a turma piedense se revelou mais forte em todas as fases da partida e em todos os sectores, pressionando rijo na primeira parte e, depois, suportando com disciplina a reacção dos alvinegros do Sado que se bateram com esforço mas a quem faltou também, no segundo tempo, um pouco de iniciativa táctica ofensiva.


COMÉRCIO – 0 COVA DA PIEDADE – 2

Partida disputada anteontem, pelas 15.00 horas, no Campo da Bela Vista, com o relvado a acusar os efeitos da chuva e da muita utilização; escassa assistência.
ÁRBITRO: Paulo Jorge.
COMÉRCIO: Gustavo; Trabuca, Nuno, André Pinto e Madruga; Mendão e Marquinhos; Rui Faria, Besugo e Manteigas; Carrilho (cap.).
Substituições: Aos 84 minutos, Sousa trocou com Nuno; aos 88 minutos, Veja rendeu Manteigas.
Não utilizados: Rafael (g.r.), Miguel Baião, Fábio Oliveira e Filipe.
Treinador: Carlos Neves.
Disciplina: Cartões amarelos mostrados a Nuno e Marquinhos.
COVA DA PIEDADE: Madureira; Carlos Carvalho, Gaspar, Ruben Nunes e Pedro Henriques; Rui Pereira, França e Travassos (cap.); Milton, Jessy e Williams.
Substituições: Aos 22 minutos, Filipe rendeu Ruben Nunes por lesão deste; aos 60 minutos, Galo por Rui Pereira; aos 84 minutos, Sérgio por Jessy.
Não utilizados: Marreiros (g.r.), Pipo, China e Catota.
Treinador: Sérgio Boris.
Disciplina: Cartão amarelo exibido a Pedro Henriques.
MARCADORES: 0-1, aos 30 minutos, por TRAVASSOS, com um remate na área, usando o bico da bota, na sequência de um ressalto; 0-2, aos 86 minutos, por WILLIAMS, a passar por Mendão e a rematar cruzado já na pequena área.
OUTROS LANCES: 10 minutos – Pontapé cruzado de Besugo e Rui Faria a não conseguir o desvio decisivo por pouco; 24 minutos – Williams, por duas vezes, remata à boca da baliza e Gustavo evita o golo com boas defesas; 34 minutos – França, de cabeça, erra a baliza, na pequena área; 83 minutos – Grande penalidade cometida por Besugo sobre Milton, França marcou e atirou sobre a barra.
Num terreno que não aconselhava “romantismos”, o Cova da Piedade foi a equipa que se revelou mais experiente e que melhor soube perceber o que era necessário para o jogo, utilizando “um” futebol prático e profundo que lhe rendeu, ao longo de quase toda a primeira parte, uma superioridade clara na partida, a ponto de ter conseguido várias fases de pressão ofensiva intensa que resultaram na criação de boas situações de finalização, uma das quais viria a ser concretizada depois de uma sucessão de ressaltos na área sadina.
Enquanto isto, o Comércio tentava organizar o seu estilo de jogo mais apoiado mas a verdade é que, à excepção de um lance bem desenhado pela direita e em que Besugo teve ocasião de rematar com perigo, não criou muitas situações desequilibradoras da acção defensiva do opositor.
Em vantagem ao intervalo, o Cova da Piedade regressou dos balneários com uma atitude firme de disciplina táctica e foi controlando a partida, não obstante o imenso esforço do sadino Marquinhos no meio campo que buscou sempre criar desequilíbrios, a ganhar vantagens e lançar a equipa para a frente na medida do possível. Os alvinegros, diga-se, precisavam para a recuperação de “algo” de diferente na sua organização ofensiva mas tal tardou muito a ser posto em campo e é certo que a equipa ficou um pouco à espera que o jogo acontecesse, perante a já referida disciplina táctica do Cova da Piedade que foi sempre suportando o jogo com relativa naturalidade e, senhor de soluções no contra golpe e ataque rápido, acabou mesmo por elevar a vantagem num lance em que Williams passou por Mendão com facilidade.
O destaque individual no Comércio e Indústria vai inteirinho para o “médio” Marquinhos que repetiu as últimas boas exibições e, em nossa opinião, estará até a pedir que emblemas de outros níveis competitivos dêem uma vista de olhos no Campo da Bela Vista. Marquinhos jogou com denodo e com sabedoria e foi o principal dínamo da equipa. O lateral direito, neste jogo, Trabuca, foi o outro jogador sadino que atingiu um bom plano. Relativamente ao Cova da Piedade, gostámos muito do avançado Williams, experiente e bom de bola, assim como do defesa esquerdo Pedro Henriques e de Travassos.
Boa arbitragem de Paulo Jorge, com boas avaliações técnicas e equilibrado na área disciplinar, numa partida que foi fértil em situações de choque.

FONTE: SETUBALENSE

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