CAMPEONATO DISTRITAL DA AF SETÚBAL – 1.ª DIVISÃO 3ª JORNADA Barreirense, 6 – Paio Pires, 0

CAMPEONATO DISTRITAL DA AF SETÚBAL – 1.ª DIVISÃO 3ª JORNADA

Barreirense, 6 – Paio Pires, 0

Barreirense deu espectáculo

Jogo no Campo da Verderena, no Barreiro

Árbitro: Miguel Jacob, do CRA da AF Setúbal

Árbitros assistentes: João Jacob e Rodrigo Pereira

BARREIRENSE: José Carlos; Cansado, Valter (Nelson Costa, 55’), Bruno Costa e João Marcelino; João Nuno (Canina, 62’) e David Martins; Bailão (Varela, 66’), Vasco e Nuno Dias; Amadeu.

Suplentes não utilizados: Carlos Soares, Miguel Gomes, Gilberto e Daniel Lourenço.

Treinador: Duka

PAIO PIRES: Ricardo; Tiago, Lourenço, Rafael e Brites: Bruno e Celestino (Telmo, 45’); Gelson, Fábio (Raposo, 45’) e Bruno Almeida (Pedro Carreira, 77’); Luís.

Suplentes não utilizados: Iury, Carneiro, Hugo e Edgar.

Treinador: João Amaral.

Ao intervalo: 3-0

Marcadores: Amadeu, aos 13, 23, 36, 62 e 74 minutos; Vasco, aos 89 minutos.

Acção disciplinar: cartões amarelos para Cansado (7’), Brites (45+1’), Tiago (51’), Bruno Almeida e Canina (64 m), Rafael (68’) e Bruno Costa (71’).

Excelente exibição do Barreirense desde o primeiro ao último minutos da partida, contando no entanto com boa réplica do Paio Pires até ao momento em que foi aberto o marcador. De facto, a equipa forasteira, que partiu para a jornada no comando do campeonato, entrou muito bem na partida, jogando o jogo pelo jogo, fazendo prever que iria ser um ‘osso duro de roer’. Puro engano. A formação gerida por João Amaral como que desapareceu do relvado logo após ter sofrido o primeiro golo. A sua defesa passou a apresentar demasiadas fragilidades, sobretudo na marcação; o seu meio campo já perdia todas as segundas bolas; e o seu ataque não tinha a mínima hipótese de perfuração, face à bem organizada defensiva barreirense.

Ao intervalo o marcador acusava 3-0, mas os pupilos de Duka ficaram a dever a si próprios a não obtenção de pelo menos mais dois golos, tão soberanas foram as oportunidades de que beneficiou.

No segundo tempo  o Barreirense mereceu mesmo nota elevada nota que se refere à nota artística. Domínio absoluto a meio campo, entradas fáceis no último reduto contrário e mais três golos para fechar a contagem.

Nota 20 para o ponta – de -lança Amadeu que, quer nas alturas, quer no solo, pôs a cabeça em água à defesa do Paio Pires. E depois, cinco golos não acontecem sempre na vida de um jogador de futebol.

Em suma, tarde de bom nível na Verderena, perante numeroso público, quer dentro quer fora da estrutura desportiva do Barreirense.

Amândio Batista