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18/05/2011


Rugby – Entrevista a Maria Garcia atleta do RV Moita

Maria Garcia é uma jovem natural da Vila da Moita que desde bem cedo começou a praticar rugby. Experimentou, gostou e ficou. Foi a primeira rapariga a jogar rugby no clube da sua terra, o Rugby Vila da Moita. Hoje aos 13 anos de idade, Maria Garcia é uma atleta de créditos firmados, encarnando na perfeição o espírito,a raça, a valentia que norteiam o emblema da Moita. O Jornal da Moita foi ao seu encontro e Maria Garcia gentilmente nos concedeu esta pequena entrevista:

Jornal da Moita – Como nasceu em ti o gosto pelo Rugby?
Maria Garcia – Tinha 9 anos quando uns colegas de escola me convidaram para vir ao RV Moita experimentar o rugby. Vim fiz um treino, gostei do ambiente, e como gosto de desportos colectivos lógico que acabei por ficar. Fui muito bem recebida por toda a gente, colegas, treinadores. Aliás, fui a 1ª menina a entrar neste clube.

JM – Começaste em que escalão? Como te sentiste?
MG – Começei nos Sub-10, e passada uma semana de treinos já estava em competição. Ao princípio tive que ouvir algumas bocas vindas dos meus colegas mas depressa os calei com o meu valor, senti que tinha capacidades para jogar com eles. Evolui nos escalões sub-10,sub-12,e agora estou nos sub-14.

JM – Qual a maior alegria que tiveste até hoje no rugby?
MG – Fui seleccionada pela ARS, onde era a única rapariga entre 50 rapazes. Aprendi algumas coisas e ganhei o respeito de todos conquistando o meu lugar. Recentemente fui convocada para a selecção nacional de esperanças feminina, onde era a mais jovem atleta de todos os tempos a ser convocada para esta selecção. Não fiquei dada a minha idade, pois nessa selecção só vão atletas a partir dos 15 anos.

JM – Até onde esperas chegar?
MG – Um dos meus sonhos é vestir a camisola nacional, e participar nos Jogos Olímpicos onde o rugby sevens vai ser uma modalidade nova.

JM – Gostavas de ver mais raparigas no rugby?
MG – Sim claro. Elas ainda pensam que o rugby é um desporto violento e que não é adequado para raparigas o que é um engano, pois o rugby não é um desporto violento, é um desporto que requer inteligência. Estou muito feliz pela criação da nossa quipa feminina.

João Fernandes- In Jornal da Moita

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